A evolução dos meios de comunicação mudou o mundo de tal forma que, além da Comunicação Social se firmar como área do conhecimento, surgiram inúmeras teorias e estudos inerentes a esse campo. O poder e influência da mídia nas decisões humanas, as relações afetadas pelos novos modos de se comunicar e o acesso à informação são alguns desses fenômenos que abraçam ramos como psicologia, sociologia, arte, filosofia, entre muitos outros. Não é à toa que ao longo do tempo muitos pensadores se dedicaram em investigar os aspectos políticos, econômicos e sociais da comunicação.

Disposta em muitas esferas, cada uma com suas características, a comunicação social abre margem para diversas produções, debates e teses a respeito de seus sistemas e parâmetros. Qual é o papel ético do jornalismo? Até que ponto uma publicidade afeta o poder de compra de uma pessoa? A TV e o rádio são meios de persuasão? A internet revolucionou a comunicação e a deixou mais democrática?

Perceba que são muitas questões que levam à necessidade de se inteirar sobre o que é comunicação social e tudo que a permeia, considerando várias teorias. Para isso, é interessante recorrer a um bom curso de comunicação social.

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Comunicação Social: principais teorias da comunicação

Os primeiros estudos sobre a comunicação social começaram a partir do crescimento dos veículos de mídia voltados para a sociedade de massa, aqueles que reproduzem e divulgam informação para uma infinidade de pessoas, em vários lugares e ao mesmo tempo. Se antes o jornal e os livros não eram tão acessíveis para grande parte da população, com o surgimento do rádio, do cinema e da TV aconteceu uma verdadeira revolução nesse campo.

A comunicação social atingiu um status grandioso e abriu margem para diversas teorias críticas sobre a influência e o poder desses canais nas relações humanas, sobretudo em aspectos políticos e econômicos. Setores como a filosofia abraçaram o assunto e muitos pensadores formularam estudos sobre o impacto do mass media, sobretudo em conceitos ligados à cibercultura, teses que expõem o problema da imprensa frente à divulgação da informação, entre outros.

Nesse contexto e no histórico das principais teorias da comunicação, assunto pertinente para compreender tudo sobre comunicação social, podemos destacar:

Teoria Hipodérmica: Surgiu na ascensão da comunicação de massa frente às grandes guerras mundiais e um período de totalitarismo em muitas partes da Europa. Nesse contexto, o modelo midiático era criticado por acompanhar os interesses da elite dominante, ou seja, a informação ainda era muito polarizada.

É inspirada também na teoria psicológica da ação e no conceito de estímulo/resposta, como se a mensagem da mídia fosse como uma bala que sai de uma arma e atinge o indivíduo diretamente, sem que ele encontre resistência para assimilá-la e compreendê-la, aceitando passivamente. Essa metáfora leva essa teoria a ser conhecida também como Teoria da Bala (Bullet Theory).

Segundo Wright Mills, "a massa é constituída por um conjunto homogêneo de indivíduos que são essencialmente iguais, mesmo que provenha de ambientes diferentes e heterogêneos, um contraponto a um indivíduo sozinho que reage isoladamente às ordens e as sugestões dos meios de comunicação de massa monopolizados".

Teoria de Lasswell: Proposta no final da década de 1940, a teoria de Harold Lasswell propõe um debate mais aprofundado acerca do verdadeiro papel da comunicação de massa, com foco nas lacunas "não respondidas" e deixadas de lado pela teoria hipodérmica. O principal objetivo é responder: Quem? (emissor) Diz o que? (mensagem) Em qual canal? (canal) Para quem? (receptor) Com qual efeito? (efeito). A partir daí, seria possível analisar o que está por trás da mensagem divulgada e qual seu real objetivo – não é à toa que o principal foco de estudo de Lasswell foram as propagandas da guerra.

Se na teoria hipodérmica o indivíduo não é capaz de oferecer resistência aos estímulos da comunicação de massa, a partir da teoria de Lasswell conclui-se que ele possui certa autonomia na relação e pode responder perfeitamente tais questões. Com isso, a teoria hipodérmica cai por terra.

Teoria da Persuasão: Estudos psicológicos com base na estrutura da mensagem e na audiência são parte da teoria da persuasão, que defende ainda mais o fato de que a informação midiática não é assimilada diretamente pelo público. Ao contrário da teoria hipodérmica, vai contra o sentido de manipulação e alienação, dando ênfase à função sugestiva [e persuasiva] da mídia.

O indivíduo só se interessa pelos assuntos que está mais exposto e só consome o que quer. Tem condições de interpretar a mensagem transmitida e pode analisar uma série de aspectos a respeito da informação, sobretudo com base nos argumentos, perfil do emissor, integridade dos dados, exposição, etc.

Teoria Empírica de Campo: Baseia-se na teoria da persuasão, mas tem foco em conceitos sociológicos em vez de psicológicos. Entende a mídia como parte da vida social, ou seja, pode influenciar assim como a escola, a política e a igreja, porém com limitações e filtros.

Também conhecida como Teoria dos Efeitos Limitados, defende que os veículos de comunicação de massa precisam recorrer a pontos de significação para o público, como a análise do conteúdo divulgado, características dos ouvintes, pesquisas de satisfação – algo como conhecemos atualmente como "público alvo".

comunicação social

Teoria Funcionalista: "A teoria funcionalista dos mass media constitui essencialmente uma abordagem global aos meios de comunicação de massa no seu conjunto", revela o pesquisador Mauro Wolf. De fato, visa estudar os parâmetros gerais da mídia na sociedade, e não apenas os efeitos que causa e o comportamento do indivíduo. Tal teoria rompe totalmente com as anteriores e revela que "toda ação social é entendida como um organismo cujas diferentes partes desempenham funções de integração e de manutenção do sistema".

Teoria Crítica: Derivada da instituição Escola de Frankfurt, uma das mais preponderantes no estudo sobre o que é comunicação social, tem como ponto principal a reprodutibilidade técnica dos canais midiáticos e a indústria cultural. Com forte influência das teorias marxistas, defende que toda forma de comunicação de massa atende os desejos capitalistas, dos dominantes.

Para pensadores como o francês Jean Baudrillard, a arte era uma das mais afetadas por produtos de alta produção e consumo, como a fotografia, situação tratada por ele como "destruição da aura". O cinema também foi muito criticado, em uma época na qual os filmes eram produzidos em larga escala e vistos com encantamento por grande parte da sociedade – a massa consumindo aquilo que lhe era imposto, segundo o ponto de vista dos responsáveis por essa teoria.

Teoria Culturológica: O pressuposto dessa teoria faz um contraponto à teoria crítica. Será que a padronização dos produtos midiáticos não é resultado da própria cultura de uma comunidade, baseada em seus efeitos e necessidades? Ou seja, embora a sociedade de massa consuma muito daquilo que lhe é exposto, também tem autonomia para exigir aquilo que é de seu interesse – a partir daí, a mídia precisa atender o que essa audiência lhe pede.  

"A massa forma um sistema de cultura, constituindo-se como um conjunto de símbolos, valores, mitos e imagens que dizem respeito quer à vida prática quer ao imaginário coletivo", revela o sociólogo Edgar Morin.

Agenda setting, Gatekeeper e Newsmaking: parte da segunda fase das teorias da comunicação, tem forte relação com as tendências que vivenciamos atualmente. A primeira analisa os caminhos que a mídia encontra para chamar atenção de indivíduos distantes de seus domínios e como apresenta elementos que necessitam de uma ação por parte dos receptores.

O Gatekeeper, na tradução livre Guardiões do Portão, avalia quais os critérios considerados pelos profissionais para divulgação das notícias, destacando o contexto político, econômico e cultural de uma sociedade – afinal, o que deve passar ou não pelo "portão" que separa a mídia da sociedade de massa?

Já o newsmaking visa se aprofundar nos conceitos ligados à mídia, num estudo detalhado sobre as características dos emissores, e não do público. Como a informação se transforma em notícia? Essa é a principal premissa dessa teoria. "A notícia é o produto de um processo organizado que implica uma perspectiva prática dos acontecimentos, que tem por objetivo reuni-los, fornecer avaliações simples e diretas acerca das suas relações, e fazê-lo de modo a entreter os espectadores", opina o sociólogo David Altheide, um dos estudiosos dessa teoria.

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Embora essas sejam as teorias mais populares, a comunicação social passa sempre por modificações e abre margem para uma diversidade de novos estudos. Agora, com o advento da internet e da tecnologia, surgem muitas teses de especialistas como Lucia Santaella, Henry Jenkins, Pierre Levy, entre outros.

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Áreas da comunicação social

Saindo das teorias e passando para o campo prático, vamos falar sobre as 6 áreas da comunicação social mais abrangentes. Ao escolher o curso de comunicação social que deseja estudar, é importante se atentar ao seu foco, pois cada um tem suas peculiaridades.

Jornalismo

O papel do jornalismo vai muito além de transmitir informações. Cabe ao profissional dessa área pesquisar dados, comparar estatísticas, checar informações, analisar repercussões, avaliar fatos, captar acontecimentos e editar tudo isso para informar o leitor de modo claro e objetivo – definição do jornalista Gerson Luis Martins, da UFMS.

Proveniente dos meios impressos, o jornalismo se estende para todas as mídias, do rádio à TV, do jornal à internet. O campo de trabalho é imenso, das agências de notícias aos grandes veículos de comunicação, com foco nas mais infinitas editorias – política, entretenimento, economia, cultura, etc.

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Cinema

O cinema é o primeiro produto audiovisual que surgiu para revolucionar os parâmetros referentes à comunicação visual. É uma área que vai além da produção de filmes: tem como intuito estudar seu papel na sociedade, sua posição como meio de comunicação, a influência na cultura, na estética e na arte, entre outros campos teóricos.

Um filme é uma sequência de imagens em movimento que, sincronizadas com uma trilha sonora, podem [ou não] contar uma história. Assim como o jornalismo, o cinema apresenta uma série de ramificações e diversos objetivos, do entretenimento à defesa de uma causa, tanto que um longa metragem hoolywoodiano será bem diferente de um documentário sobre a violência urbana, por exemplo.

No Brasil, a área de cinema está em constante expansão. O profissional pode exercer várias funções, do roteiro à edição, e quanto mais multitarefa, melhores as chances de destaque no mercado. Produtoras, emissoras de TV e empresas de comunicação abrem espaço para carreira nesse campo, mas para se destacar é indicada a qualificação com fontes excelentes como cursos online com certificado

Rádio, TV e internet

Na comunicação social o curso de rádio, TV e internet - seja em cursos a distância ou presenciais - é focado na produção para essas três mídias. Embora a web tenha forte ligação com o campo de multimídia, é comum em muitas universidades inclui-la na categorização desses dois veículos clássicos e com forte influência sobre o público.

O radialista é o profissional responsável por todas as rotinas técnicas de rádio e televisão, da programação à cenografia, da direção à sonoplastia. Como toda a rotina das emissoras é cada vez mais ligada ao digital, a internet tem muita relevância para seu trabalho cotidiano.

Relações Públicas

A área de relações públicas é um campo focado na imagem das empresas e organizações perante a mídia/imprensa e a opinião pública. Com base em estratégias, assessoria e ações, transita entre campos como comunicação, administração, recursos humanos e marketing. O relações-públicas encontra um mercado sempre em expansão e uma rotina versátil, que demanda conhecimento em muitas tendências e teorias.

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Multimídia

O curso de multimídia ainda é relativamente novo em muitas instituições, com foco total nas produções digitais e plataformas online. Diferencia-se do curso de rádio, TV e internet, já que dá ênfase apenas nas ferramentas da web e seus recursos: vídeos, animações, imagens, jogos, aplicativos e demais meios interativos de comunicação.

O bacharel em multimídia pode atuar como designer, produtor, desenvolvedor e técnico de vários sistemas, em agências especialidades e veículos de comunicação, tecnologia e audiovisual no geral. Para saber mais a fundo sobre essa área, indicamos um ótimo curso online específico, o Curso Online Multimídia ‍.

Publicidade e Propaganda

Por fim, o campo de publicidade e propaganda é um dos mais populares da comunicação social. Tem foco na persuasão, nas relações interpessoais e na criação de campanhas positivas ligadas à ética, comportamento do consumidor, tendências de mercado e marketing.

Espera-se do publicitário um perfil criativo, dinâmico e analítico. Além do trabalho em agências e no setor de comunicação de muitas empresas, é uma área que abre espaço para o empreendedorismo. Assim como muitos filmes e produtos audiovisuais, muitos eventos premiam as melhores campanhas publicitárias do mundo, visto a evidência que esse setor representa para a mídia e sociedade em geral.

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