Você sabe o que é deficiência intelectual? Que tal aprender mais sobre esse universo com cursos online? Atualmente, existem 2,5 milhões de pessoas com essa condição no Brasil – 0,8% da população, segundo dados do IBGE. Mesmo com um alto número, muita gente ainda desconhece sua definição, causas, tipos, entre outras informações importantes.

Hoje em dia, porém, já existem muitas fontes com dados excelentes para que todos os interessados fiquem por dentro do tema. O curso Deficiência Intelectual, exclusivo do Centro de Estudos e Formação, é um desses materiais essenciais. Por meio de cursos online com certificado como esse, profissionais de várias áreas, familiares e toda a sociedade em si pode compreender e se engajar.

Neste artigo, vamos abordar alguns pontos principais sobre a deficiência intelectual que são de grande valor para começar a entender o assunto. Leia com atenção, saiba como se certificar e especializar fazendo o curso deficiência intelectual e outros cursos a distância semelhantes. Vamos lá?

Entenda os principais aspectos da deficiência intelectual

O que é deficiência intelectual?

Provavelmente você já ouviu falar da Síndrome de Down. Quando se pensa em o que é deficência intelectual, ela é uma das primeiras que vem à cabeça, justamente porque é um dos tipos mais conhecidos. Porém, há muita coisa além que precisamos entender para saber como lidar com pessoas nessa condição no dia a dia. 

De acordo com a última edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM V -, a deficiência intelectual, tratada também como transtorno do desenvolvimento intelectual, se caracteriza por limitações significativas nas habilidades mentais gerais, combinadas com dificuldades no comportamento adaptativo em determinadas áreas.

Ou seja, uma pessoa que possui funcionamento intelectual inferior à média (número medido pelo quociente de inteligência - QI), o que afeta sua compreensão em aspectos como raciocínio, planejamento, pensamento abstrato, julgamento, noção e entendimento de ideias complexas, aprendizado acadêmico e aprendizado a partir de uma experiência.

Juntamente com os testes que avaliam o QI do indivíduo, para que ele seja diagnosticado com deficiência intelectual é preciso considerar também as limitações adaptativas, fator que engloba muitas atividades comuns. Segundo a Associação Americana sobre Deficiências Intelectuais e do Desenvolvimento (AAIDD), elas se classificam em:

  1. Conceituais: linguagem em geral, leitura, escrita, funções matemáticas, memória e conhecimento;
  2. Sociais: consciência das experiências alheias, julgamento, empatia, autoregulação, habilidades com amizades;
  3. Práticas: cuidados pessoais, vida doméstica, atividades de lazer e segurança, organização de tarefas, controle pessoal.

Por fim, é importante salientar que esse transtorno aparece sempre antes dos 18 anos de idade. Pode se desenvolver, geralmente, ainda na gestação – a maioria já nasce com essa condição – ou então aparecer devido a alguns fatores de risco, como a prematuridade, por exemplo. Sendo assim, é preciso uma atenção especial dos pais para que percebam qualquer situação incomum e levem os filhos para começar um tratamento.

Uma pessoa com deficiência intelectual precisa de apoio profissional, da família e de toda a sociedade em si, pois passa por dificuldades cotidianas que referem-se tanto ao aprendizado quanto no controle de seus comportamentos e emoções e relacionamentos interpessoais. Por isso, todos precisam se sentir estimulados sempre. Esse papel engloba, além de um time de especialistas – assistentes sociais, médicos, psicólogos, educadores -, todos que convivem com pessoas com deficiência em seu dia a dia. É válido e nobre aprender mais sobre suas limitações e ser um ótimo auxílio para quem precisa.

É claro que muitos ainda são leigos no assunto e gostariam de entender aspectos básicos e aprofundados sobre a deficiência intelectual. Para isso, dá para contar com ótimos materiais, com informações atualizadas e fundamentais, como os cursos EAD do Centro de Estudos e Formação. Além do curso Deficiência Intelectual, o portal conta com diversos cursos online direcionados ao universo das pessoas com deficiência, explanando os melhores métodos para sua inclusão social. Vale muito a pena conhecer e ficar por dentro desse tema tão necessário.

Graus da deficiência intelectual

Como revelam os órgãos especialistas, o QI é uma das bases para chegar ao diagnóstico da deficiência intelectual nas crianças e jovens abaixo dos 18 anos. A média do QI foi estabilizada em 100 com desvio padrão de 15 para mais ou para menos. Desse modo, o transtorno aparece quando o resultado fica inferior a 85.

Para uma melhor avaliação e consciência dessa condição, bem como o modo que afeta o indivíduo, a Organização Mundial da Saúde estabelece uma classificação dos graus da deficiência intelectual, com 5 aspectos:

  1. Limite: ocorre quando o QI fica entre 85 e 68. Geralmente, o indivíduo apresenta um leve atraso de aprendizagem e poucas dificuldades concretas cotidianas.
  2. Ligeiro: o resultado do QI é entre 67 e 52. Já existe um mínimo atraso nas áreas perceptivo-motoras, mas com os auxílios e estímulos corretos pode aprender, se adaptar e integrar às atividades sociais.
  3. Moderado: nesse caso, o QI se vai de 51 a 36. O processo de comunicação, desenvolvimento motor e hábitos gerais de autonomia podem ser trabalhados, porém há certa dificuldade nas técnicas de leitura, escrita e raciocínio, assim como a expressão oral.
  4. Severo: nesse caso, o nível de independência na realização de tarefas básicas é bastante limitado. A pessoa deve contar com auxílios direcionados, pois conta com problemas psicomotores e de linguagem bastante comprometedores. O nível do QI, no caso, vai de 35 a 20.
  5. Profundo: no último grau, a média do QI fica abaixo de 20. As dificuldades de comunicação, aprendizagem e interação social são latentes, porém já existem exercícios que garantem sua resposta a treinos simples de autoajuda, como os recursos utilizados na comunicação alternativa, por exemplo.

De qualquer forma, para que seja definido o que é deficiência intelectual e seu grau, é necessário que o jovem passe por uma série de avaliações mediadas por profissionais capacitados. Portanto, aqueles que já atuam ou são ingressantes na área da saúde, psicologia e educação que desejam lidar com esse grupo devem sempre estar bem estruturados acerca desse transtorno e suas características.

O aperfeiçoamento é essencial, pois há sempre muitos estudos e materiais novos para consultar. Em cursos online com certificado sobre o tema, por exemplo, os dados são sempre atualizados para servir de base para o aluno e mantê-lo a par de cada ponto específico sobre a deficiência intelectual. No Centro de Estudos e Formação, há uma equipe pedagógica exclusiva e direcionada responsável pelo conteúdo das centenas de cursos a distância do portal, perfeitos para a capacitação dos interessados.

Fatores de risco da deficiência intelectual

Dados da APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – revelam que em cerca de 40% dos casos de deficiência intelectual ainda não é possível definir exatamente a causa. Esse ainda é um dos principais desafios quando se trata desse transtorno, já que aparece de modos plurais e complexos.

O que se sabe, porém, é que existem alguns fatores de risco que levam ao desenvolvimento. Eles são classificados em quatro categorias e possuem momentos de ocorrência distintos: pré-natais (durante a gestação), perinatais (na hora do parto) ou pós-natais (após o nascimento). Sendo assim, a classificação é definida por:

Fatores biomédicos

São aqueles que se relacionam aos processos biológicos, ainda sem definição específica de como (e por que) ocorrem. Aparecem, de todo modo, devido a distúrbios cromossômicos, síndromes genéticas, distúrbios convulsivos e metabólicos, doenças maternas, prematuridade, lesões cerebrais e no nascimento em geral.

Fatores sociais

Nesse caso, ocorre devido a problemas de interação social e familiar, como estimulação e resposta do adulto. A falta de recursos básicos para a sobrevivência, como pobreza extrema e má nutrição, o baixo e nulo acesso aos exames pré-natais, o pouco cuidado após a gestação, entre outros casos, são os mais comuns nessa categoria. Sem a atenção pertinente desde os primeiros meses de gravidez até o parto, tanto a mãe quanto a criança podem sofrer grandes consequências que levam à deficiência intelectual no bebê e a outras adversidades.

 

Fatores comportamentais

São aqueles potencialmente causais, pontuados pelo mau comportamento da mulher durante a gestação, como o uso de drogas, ingestão de álcool; além de problemas que afetam diretamente a criança durante seu crescimento, como abandono, maus tratos, abuso e negligência, violência sexual ou psicológica, rejeição ou imaturidade dos pais, entre outros. Nesta linha, uma dica interessante para entender esse fator é realizar o Curso Online Assistência às Crianças e Adolescentes em Situação de Risco‍, que explana os detalhes e riscos às crianças e adolescentes.

Fatores educacionais

Nessa categoria se enquadra a disponibilidade dos recursos educacionais que promovem o desenvolvimento intelectual da criança. Quanto mais escassos, maiores são as chances do pequeno ser afetado com essa condição. Entre os fatores de risco, estão o apoio familiar inadequado, a escassez de estímulos a seu aprendizado, diagnóstico e tratamento tardio.

Visto esses casos, é importante salientar que os pais possuem papel fundamental na observação e participação do desenvolvimento de seus filhos, logo, devem ficar atentos a qualquer sinal que possa caracterizar uma adversidade. A manifestação da deficiência intelectual começa a partir de comportamentos atípicos que podem aparecer desde os primeiros dias de vida da criança, como:

  1. Atraso no desenvolvimento;
  2. Falta de curiosidade e interesse para brincar;
  3. Problemas e dificuldades gerais de aprendizado;
  4. Sinais de afastamento e isolamento familiar;
  5. Aparecimento de dores frequentes que podem ter causa emocional;
  6. Medo ou fadiga excessiva;
  7. Regressão e "esquecimento" de habilidades adquiridas;
  8. Irritabilidade e nervosismo latente.

Qualquer comportamento que comece a afetar o desenvolvimento da criança e chama atenção dos pais deve ser investigado o mais rápido possível. A frequência regular e adequada às consultas com o pediatra e demais especialistas é primordial. Portanto, os adultos devem ficar atentos e informados.

O Curso Online Deficiência Intelectual, além de um guia essencial para diversos especialistas, é ótimo para os pais e responsáveis em geral também. A abordagem é completa e mostra todos os pontos dessa condição, como acontece e quais as melhores ações a serem realizadas. É bom ficar ciente que, para ajudar as pessoas com deficiência, qualquer um pode se engajar e aprender muito com os cursos EAD do gênero.

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Tipos de deficiência intelectual

Muita gente acredita que deficiência intelectual é sinônimo de doença mental, o que é um equívoco. A primeira se caracteriza como um atraso no desenvolvimento, que gera algumas dificuldades na realização de tarefas cotidianas e aprendizado antes da maioridade. Já a doença mental é avaliada como um transtorno psiquiátrico composto por uma série de alterações que afetam o humor, comportamento e desempenho de uma pessoa, sendo possível o controle com medicamentos e tratamentos direcionados.

Para ficar mais claro, entre os tipos de deficiência intelectual que ocorrem por alterações tanto durante a gestação quanto conforme o crescimento, estão os mais comuns:

Síndrome de Down

É a mais conhecida e frequente anomalia genética, que afeta 1 em cada 600 bebês nascidos vivos e com maior risco de incidência conforme a idade materna. Além da deficiência intelectual, a Síndrome de Down leva a algumas dismorfias como baixa estatura, tendência à obesidade, aspecto de implantação das orelhas, pés e mãos.

Dica: para seu conhecimento sobre os principais aspectos da Síndrome de Down, um curso de deficiência intelectual que indicamos é o Curso Online Desenvolvimento da Pessoa com Síndrome de Down‍. Compreenda detalhadamente como ocorre e tudo que a permeia, do nascimento à vida adulta da pessoa com essa síndrome.  

Síndrome do X-Frágil

É a mais frequente após a Síndrome de Down e afeta principalmente os meninos. Leva tanto à deficiência intelectual quanto a métodos comportamentais que lembram o autismo – como nervosismo ou agitação -, além de características físico-faciais como orelhas grandes e face alongada.

Os certificados do Centro de Estudos e Formação podem ser usados para:


Prova de Títulos em Concursos Públicos

Horas complementares para faculdades

Complemento de horas para cursos técnicos

Progressão de carreira em empresas

Turbinar seu currículo

Revolucionar sua vida profissional e acadêmica

Síndrome do Cri du chat

Leva a um grau intenso de deficiência intelectual e ocorre devido à perda de material genético de um cromossomo, causando a má formação da laringe. O choro dos bebês com essa síndrome é similar a um miado de gato.

Síndrome de Prader-Willi

Entre os principais aspectos, estão a baixa estatura, pouco peso e hipotonia muscular. Pode aparecer tanto no período neonatal quanto no crescimento em si, em diferentes graus.

Síndrome de Angelman

Esse distúrbio neurológico compromete a fala, causa atraso psicomotor, epilepsia e afeta sobretudo os membros inferiores. Leva a muitas alterações de comportamento e, como consequência, a deficiência intelectual.

E o Transtorno do Espectro Autista? Segundo o DSM V, o TEA (que inclui todos os tipos, como a Síndrome de Asperger) também pode ser associado à deficiência intelectual. O indivíduo tem dificuldades de aprendizado e interação social em diversos estágios da vida, sobretudo na escola. Logo, também deve ser investigado e precisa de estímulos necessários.

Para uma compreensão mais abrangente, vale a pena realizar outros cursos online complementares e excelentes, como o Curso Online Autismo‍ e o Curso Online Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)‍. Ambos possuem dados esclarecedores e uma abordagem que leva à compreensão eficiente.

Deficiência intelectual e inclusão social

Embora haja um trabalho de muitas organizações, entidades, governos e diversos canais, a inclusão social das pessoas com deficiência intelectual precisa aumentar, sobretudo quando se trata da escola e mercado de trabalho. Ainda existe muito preconceito e falta de conhecimento sobre esse grupo, o que leva as pessoas a acreditarem que todos são totalmente dependentes e incapazes de realizarem algumas atividades sozinhos.

Atualmente, mesmo em graus mais severos, há resultados efetivos e excelentes. Por meio da educação especial, recursos da tecnologia assistiva e uma série de materiais, qualquer pessoa nessa condição pode ser estimulada e desenvolver todas as habilidades necessárias para sua autonomia. Podemos ver indivíduos com Síndrome de Down e autistas, por exemplo, que trabalham normalmente, passeiam sozinhos, namoram e realizam atividades pertinentes a qualquer um. Sendo assim, desde que contem com apoios logo após a diagnóstico da deficiência intelectual, com certeza podem ter uma vida melhor.

A primeira coisa é a aceitação e orientação dos pais e da família em geral, para que compreendam e saibam como lidar com essa criança. É importante que sejam auxiliadores, mas não superprotetores, pois isso pode prejudicar bastante. Já na escola, as regras de uma educação especial inclusiva devem sempre serem praticadas.

De acordo com a legislação brasileira, qualquer pessoa com deficiência tem direito de frequentar uma escola regular e deve contar com métodos diferenciados para seu aprendizado, ainda com a mesma base curricular de seus colegas. Além disso, muitos podem frequentar o Atendimento Educacional Especializado (AEE), uma rotina de educação especial que visa incitar cada vez mais o aprendizado e desenvolvimento dessas pessoas.

Quanto ao mercado de trabalho, muitas empresas estão atentas à contratação de pessoas com deficiência e realizam os processos de contratação em associação com organizações como a APAE. Mas, ainda é importante que muitos gestores se atentem e saibam que a deficiência intelectual não impede um indivíduo de trabalhar normalmente.

Por fim, em termos de sociedade, cabe a todos nós entendermos mais sobre esse tema e livrar de certos preconceitos e pensamentos ultrapassados. O respeito à pessoa com deficiência é essencial em qualquer ambiente. O engajamento também vale, pois quanto mais conhecemos algo, mais abrimos nossa mente e inspiramos outros a aprender também. Por isso, vale muito a pena compreender todos os aspectos da deficiência intelectual e de diversas condições, seja na mídia em si, na internet - com cursos EAD - e em uma variedade de materiais e canais disponíveis.

Para uma melhor compreensão, assista ao vídeo e saiba como é a educação inclusiva e social dos jovens com deficiência intelectual na APAE:

 

 

 

 

 

 


Quem deve aprender sobre essa pauta?

Como dissemos, todos os interessados podem ficar por dentro desse universo, além de especialistas de áreas direcionadas como saúde, psicologia, educação, assistência social, recursos humanos, entre outras. Para isso, é importante ler bastante, se informar e realizar o curso Deficiência |ntelectual para capacitação, atualização e aperfeiçoamento.

A boa notícia é que, assinando o plano do Centro de Estudos e Formação, você pode fazer centenas de cursos a distância sobre esse e diversos assuntos similares. O investimento de R$ 99,70 é único e válido por um ano. Além disso, os cursos online com certificado são referência no mercado e aceitos para diversos objetivos: horas complementares, prova de títulos, progressão de carreira, qualificação, entre outros. Inscreva-se agora e aproveite todas as vantagens que já conquistaram mais de 120 mil alunos. 

Esperamos que tenha gostado de saber mais sobre deficiência intelectual e esteja animado para aprender muito mais. Se tiver alguma dúvida, comente, e não se esqueça de compartilhar o artigo com os amigos. Até a próxima.