Segundo dados do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE) mais de 24% da população brasileira é portadora de deficiência, ou seja, mais de 45 milhões de pessoas.

Ao analisar a história das pessoas com deficiência, podemos notar que foi marcada por muita discriminação, preconceito, rejeição e incompreensão. Com o avanço dos estudos sobre a educação especial e a igualdade foi (e está sendo) possível promover uma sociedade mais democrática e com respeito às diversidades. É exatamente isso que a educação especial inclusiva permite: igualdade e respeito às diferenças.

Contudo, apesar desse avanço, esse assunto ainda precisa ter mais destaque para que as pessoas tenham conhecimento sobre a educação especial no Brasil. Você quer entender mais sobre esse universo? Então, não deixe de ler o nosso artigo completo para compreender tudo sobre a educação especial inclusiva.

O Plano Nacional de Educação e as adaptações curriculares

A educação amplia e transforma a cultura local, promove a integração, a igualdade, a ética e a política com solidariedade. Podemos afirmar que é uma função social transformadora, porque o processo educativo promove novos olhares e horizontes sob às diversidades.

A educação especial precisa estar inserida na educação inclusiva e, para isso, todos os órgãos (família, escola, pais, amigos, sociedade, governo, meios de comunicação) precisam entrar em um consenso para promover a igualdade da melhor maneira possível.

A educação especial é uma modalidade da educação escolar. Contudo, ela ainda precisa ser adaptada para suprir as necessidades das escolas de espaço e de materiais das escolas regulares.

Sabemos que alguns alunos com deficiência apresentam dificuldades de aprendizagem e que as tarefas precisam ser adaptadas para que ele participe. Afinal, a escola precisa ser um órgão de inclusão. No entanto, para que o aluno tenha esse sentimento, é preciso, por parte do corpo docente, muita dedicação, disciplina, preparo e estratégias.

Cada aluno precisa de estratégias pedagógicas diferentes e de condições especiais para compreender que a escola é um ambiente de inclusão social em exercício da cidadania.

Para que possamos viver em uma sociedade democrática, precisamos construir uma cidadania inclusiva, garantindo a todos os mesmos direitos, os mesmos acessos e as mesmas oportunidades.

Diante desse cenário, não é nenhuma novidade que a educação tem o grande desafio de promover a inclusão de todas as maneiras:

  • Pessoas com deficiência (física, intelectual, mental);

  • Pessoas com necessidades educacionais especiais;

  • Alunos que apresentam altas habilidades;

  • Precocidade;

  • Superdotação;

  • Pessoas com síndromes ou quadros psicológicos, neurológicos e psiquiátricos.

Portanto, diante desse cenário, houve a necessidade de reestruturar os sistemas de ensino para atender todas as pessoas da mesma maneira.

O Plano Nacional de Educação (PNE) determina todas as diretrizes, estratégias e métricas para a educação nacional, com o objetivo de garantir a todas as pessoas uma educação de qualidade, com acessibilidade, valorização das diversidades e redução das desigualdades.

O Ministério da Educação criou, em 2008, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, afirmando que as pessoas com deficiência devem participar das mesmas salas de aula que alunos que não tenham deficiência.

Esse avanço permitiu o aumento de 118% de matrículas dos estudantes com deficiência, sinalizando o rompimento com o histórico mundial de exclusão social.

Projeto Político Pedagógico (PPP)

A convenção da Organização das Nações Unidas sobre direitos de pessoas com deficiência afirma que qualquer criança pode estudar em escolas regulares.

Para que as escolas ofereçam vagas para os alunos com deficiência não é necessário solicitar licença para a Secretaria da Educação porque se entende que a educação já é um direito de todos. Além disso, qualquer escola que negar o atendimento para essas crianças comete crime punível com reclusão de um a quatro anos (Art. 8º da Lei nº 7.853/89).

Para que aconteça a educação especial no Brasil de uma maneira eficaz, é preciso rever alguns aspectos da educação inclusiva. Por exemplo, recomenda que as turmas com alunos com deficiência sejam menores para favorecer a aprendizagem. Em turmas muito grandes fica complicado de administrar o ensino igualitário.

Para que a inclusão social, de fato aconteça, é preciso que a escola tenha suporte para garantir à acessibilidade e também para dar ao professor os recursos necessários para sua atuação pedagógica.

A política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva prevê o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Ele é uma maneira de garantir que o aluno com deficiência tenha os mesmos direitos e as mesmas condições do que os alunos sem deficiência. Para isso, como citamos anteriormente, ele precisa de um conjunto de apoio e recursos que minimizem as suas dificuldades cotidianas.

Com relação à educação especial no Brasil, o Plano Político Pedagógico (PPP) afirma que as Diretrizes Operacionais para todos os atendimentos educacionais especializados são feitos com base na resolução nº 4/2009 (Art. 10º): “o PPP da escola de ensino regular deve institucionalizar a oferta do AEE prevendo sua organização”.

Dessa maneira, é preciso a otimização de um espaço físico adequado com mobília e materiais didáticos que garantem a acessibilidade de pessoas com deficiência.

É necessário investir em recursos físicos e tecnológicos, além, é claro, de recursos humanos (guias, intérpretes, tradutores e outros). Esses profissionais ajudam as necessidades de locomoção, higiene e alimentação.

Dessa maneira, o PPP da escola precisa contemplar o atendimento às diversidades e proporcionar recursos para atender a todas as pessoas, prevendo a flexibilização de atividades com mais recursos sonoros, táteis e visuais, por exemplo, as Artes visuais na educação infantil: tudo sobre a arte para crianças‍.

A formação do professor na educação especial

O professor tem um papel fundamental na orientação do desenvolvimento de habilidades intelectuais nos alunos e, de fato, na aprendizagem. No PPP da escola há a orientação para a realização de atividades que promovam a participação de todos os alunos de uma maneira igualitária.

O papel do professor é orientar os alunos a desenvolverem autonomia para executar as tarefas sozinhos, fazendo com que eles se sintam capazes de realizar as atividades sem medos e anseios — essa autonomia é responsável por resolver os conflitos cognitivos no processo de aprendizagem.

O professor precisa de tempo para conhecer os seus alunos e identificar as suas necessidades, dificuldades e facilidades para planejar técnicas que forneçam a compressão de todos no processo de aprendizagem.

É nesse momento em que normalmente surgem as principais dúvidas sobre como adequar o seu planejamento de acordo com o resultado de sua análise. Isso porque, o professor precisa de instrumentos e habilidades para se sentir capacitado em fazer a diferença na vida de todos os seus alunos, sem restrições.

Para isso, ele precisa buscar novos conhecimentos, cursos online e cursos online com certificado para melhorar a sua formação. Somente assim, se sente capacitado para tornar o processo de aprendizagem inclusivo e atender todas as demandas exigidas em sua atuação. Com relação a busca de novos conhecimentos é possível fazer o Curso Online Educação Especial - Condutas Típicas‍.

Educação Especial

O que é e o que faz um professor de apoio?

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é uma maneira para que a inclusão escolar seja eficaz. Isso porque, alguns alunos com deficiência precisam de auxílio em suas atividades, seja de locomoção, higiene ou alimentação.

Por exemplo, alguns alunos não conseguem falar e responder às questões solicitadas pelo professor. Contudo, eles podem aprender a se expressar se for permitido a acessibilidade promovida pelo AEE — serviços de apoio essenciais para o processo da inclusão.

Por lei, as salas que possuem crianças com necessidades especiais precisam ter o professor de apoio para atendê-las. Então, para que aconteça o aprendizado, o professor de apoio e o professor regente precisam estar em constante sintonia. Isso significa que precisam trabalhar juntos, porque, por mais que o professor regente saiba que precisa promover a diversidade e os conhecimentos, muitas vezes não possui os recursos e habilidades necessárias para fazer isso sozinho dentro de sua classe. Dessa maneira, o professor de apoio auxilia sempre que necessário.

Além disso, eles podem trocar muitas experiências que são enriquecedoras no processo de aprendizagem, adaptando todas as atividades para que todos os alunos possam participar com sucesso. Confira algumas ideias em Educação Especial Inclusiva: 8 dicas infalíveis que você precisa saber‍.

A importância do lúdico na educação especial

Os jogos e atividades lúdicas fazem grande diferença no processo de aprendizagem de todos os alunos, principalmente na educação especial. O lúdico é essencial para que a criança compreenda o significado das coisas com mais facilidade, sendo capaz de exercer a sua dignidade, cidadania e competências. Ele contribui com o processo de formação, porque brincar:

  • Favorece a auto-estima;

  • Desafia os conhecimentos;

  • Possibilita novas descobertas;

  • Desenvolve a criatividade;

  • Favorece o exercício para a resolução de problemas.

Quando uma criança brinca, ela tem a oportunidade de conversar e trocar ideias com os colegas, facilitando os relacionamentos e a comunicação. Essa interação é importante para tornar o ambiente escolar harmonioso, agradável, divertido e que proporcione um clima favorável para a inclusão social.

A integração de um aluno com deficiência depende da aceitação dos seus colegas. Por isso, as brincadeiras e atividades lúdicas permitem que ele seja aceito naquele grupo de convivência.

Dessa maneira, os professores precisam investir em cursos online e cursos online com certificado para sempre aprender novas brincadeiras, novas atividades e tendências para trazer para a sala de aula e facilitar o seu trabalho. Você pode aprender isso no Curso de Educação Inclusiva: saiba como se capacitar com qualidade‍ ou Curso Online Educação Especial - Condutas Típicas‍.

Lembramos que existem milhares de brincadeiras e atividades lúdicas e que todas elas podem ser adaptadas para facilitar o aprendizado de qualquer teoria ou conhecimento que esteja na grade curricular. Basta ter empenho, criatividade, dedicação e amar a sua profissão para adaptá-las à realidade da sua classe.

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A psicomotricidade relacional e suas implicações na educação inclusiva

A psicomotricidade relacional é uma prática que foi criada na década de 1970 pelo educador francês André Lapierre. Essa teoria é baseada na prática educativa que tem um valor preventivo e também terapêutico, que permite aos alunos expressarem seus conflitos relacionais para superá-los por meio do brincar e de atividades lúdicas.

Dessa maneira, ela estimula ajustes positivos para os distúrbios comportamentais, cognitivos e sociais de todas as pessoas. Assim, é possível incentivar o aprendizado e despertar nas crianças o interesse em:

  • Aprender;

  • Superar os seus medos e anseios;

  • Melhorar a produtividade;

  • Prevenir dificuldades de expressão;

  • Estimular a criatividade;

  • Promover a aceitação;

  • Conhecer novas pessoas;

  • Socializar com pessoas diferentes;

  • Aceitar as diferenças;

  • Elevar a autoestima;

  • Aceitar limites.

Uma criança com deficiência necessita se sentir incluída dentro do grande grupo, mesmo considerando as suas limitações e dificuldades. Ela precisa sentir que isso não atrapalha o seu convívio com os colegas (diferente do que acontecia quando não havia a educação especial inclusiva).

Dessa maneira, a psicomotricidade relacional é uma ferramenta para promover a inclusão, por meio de jogos simbólicos, comunicação corporal e também para facilitar a educação inclusiva dentro da sala de aula. Assim, com estratégia e dedicação, é possível fazer com que todos convivam em harmonia, não importa seus medos, limitações ou dificuldades.

A política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva prevê que o aluno com deficiência possa brincar, aprender e se divertir no mesmo ambiente que alunos sem deficiência. Esse contato com o próximo permite que ele desenvolva melhor as suas habilidades e cresça.

O professor tem um papel fundamental nessa trajetória: ele quem orienta, promove as atividades e conduz os alunos para serem pessoas mais tolerantes e respeitosas.

Contudo, sabemos que ainda existem muitas dificuldades nesse caminho, por isso, investir em cursos online é de extrema importância para que o professor possa aprimorar os seus conhecimentos e saber como enfrentar as suas principais dificuldades dentro de sala de aula.

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